sábado, 2 de janeiro de 2010

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu nisso? (João 11:25,26).

A Bíblia nos diz, também, que não será necessário que todos os filhos de Deus percam a vida, pois haverá um grande número deles que serão protegidos durante este tempo e verão Cristo voltar sem terem conhecido a morte. O apóstolo Paulo descreve esta verdade de modo que nos anima a colocar nossa esperança no glorioso destino que espera aos que permaneçam firmes e constantes:
"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras" (1 Tessalonicenses 4:16-18).

• Os personagens que intervirão no conflito final já estão presentes e apenas esperam a oportunidade para tomar seu papel no último grande drama da história deste mundo. É importante que todo aquele que crê na palavra bíblica como única regra de fé e prática, investigue com diligência a quê ou a quem se referia Jesus Cristo nas passagens proféticas de Mateus 24 e Apocalipse.

"6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. 8 E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição! 9 E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, 10também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. 11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seu nome. 12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. 13 E ouvi uma voz do céu, que dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam. 14 E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda. 15 E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e sega! É já vinda a hora de segar, porque a seara da terra está madura! 16 E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada" (Apocalipse 14:6-16).
Note que esta passagem de Apocalipse menciona os mesmos elementos de Mateus 24 com uma semelhança impressionante. Comparemos em detalhes as duas passagens:
Mateus 24:9 diz: "então os entregarão à tribulação, os matarão, e sereis odiados por todos por causa do meu nome" e Apocalipse 14: 12,13. Refere-se aos que tem a fé de Jesus. "Aqui está a paciência dos santos... Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor". A causa de sua morte tem relação direta com a adoração da "imagem" do versículo 9, pois segundo Apocalipse 13:15 a esta haveria de permitir que falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse.
Mateus 24:9,12 assegura que para esta época se haverá "multiplicado a iniqüidade" e que o povo de Deus será odiado por "todos". Apocalipse 14:9 fala de uma entidade chamada "a besta", a qual aparece em Apocalipse 13:6-8 "blasfemando contra Deus" e fazendo "guerra contra os santos". E embora pareça inacreditável, "todos os habitantes da terra" chegarão a estar de acordo com ela (vs. 8).
Mateus 24:11 diz que "muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos." Apocalipse 14:9 fala acerca da imposição da "marca da besta" e da adoração a esta entidade "e a sua imagem" fatos que precisamente terão sua origem na obra de um falso profeta: "... o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem"(Apocalipse 19:20).
Mateus 24:13 diz que "o que perseverar até o fim será salvo". Apocalipse 14:12, falando do povo de Deus diz: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus".
Mateus 24:14 falando da pregação da última mensagem de misericórdia, diz: "E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo". Apocalipse 14:6 diz: "... o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo e língua, e povo".
Mateus 24:14 diz que imediatamente depois de pregar-se o Evangelho a todas as nações "virá o fim". Apocalipse 14:16 apresenta esta mesma verdade ao dizer "... e a terra foi segada"; pois o Senhor Jesus ensinou em Mateus 13:39 que "a ceifa é o fim do mundo".
Todo o anterior confirma que Apocalipse é, em si mesmo uma extraordinária ampliação dos eventos expostos pelo Senhor Jesus em Mateus 24:9-14 e que na realidade são uma mesma profecia, por meio da qual podemos saber com exatidão quão perto ou quão distante se encontra o "fim do mundo".
É importante ressaltar que apesar da vinda de Jesus estar muito perto, ainda não está "às portas". Somente quando o mundo inteiro se unir contra o povo de Deus, quando se decrete a morte sobre os que se negam prestar adoração a besta e a sua imagem (lembre que são símbolos), poderemos saber com certeza que a vinda de Cristo é iminente.
Amigo leitor, não permita que seu coração se angustie e desanime com o que diz esta profecia. É certo que os que se neguem a adorar a besta e a sua imagem serão perseguidos até as últimas conseqüências, mas também é certo que Deus é nosso Pai, nos ama e não nos deixará sozinhos na prova:
"Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; Ele virá e vos salvará." (Isaías 35:4).
Ainda se necessário fosse dar a vida por causa da pregação do evangelho, ou se nosso corpo sofresse dor, e aflição nosso coração, tão pouco devemos temer, pois se cultivamos nossa amizade com Jesus e fazemos dele o centro de nossas vidas, finalmente venceremos:
"Porque qualquer um que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho esse a salvará" (Marcos 8:35).
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver estejais vós também" (João 14:1-3). [a]

Jesus Cristo, depois de sua morte e ressurreição no ano 31 de nossa era, subiu aos céus prometendo que voltaria para destruir a maldade e instaurar seu reino onde a paz e a felicidade eternas serão estabelecidas. [b] Será possível conhecer a data deste evento? O próprio Jesus responde:

"Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai... Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis"(Mateus 24:36,43,44).

É por esta razão que não devemos nos deter em especulações quanto às datas, que Deus não revelou.Jesus nos disse que vigiemos, mas sem fixar uma data definida. Não podemos nos assegurar que Jesus regressará dentro de um, dois ou cinco anos, nem tampouco devemos atrasar sua vinda dizendo que talvez não se produza nem em dez, nem em vinte anos [c]

Contudo é claro que nenhum ser humano sabe o momento exato da vinda de cristo, Deus o sabe e não permitira que este acontecimento chegue sem aviso para aqueles que o estejam esperando:

"Porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como ladrão"(1 Tessalonicenses 5:2-4).

Por quê razão este grupo não permanece em trevas? O que lhes permite conhecer o que o resto do mundo ignora?
"E temos, mui firme, a palavra dos profetas, a qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro..." (2 Pedro 1:19).

Segundo o ensinado pelo Senhor Jesus Cristo, estar atento à palavra dos profetas é o que nos permitirá conhecer quão perto se encontra o dia de seu segundo advento:

"Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas" (Mateus 24:32-33).

Que coisas? Há aproximadamente dois mil anos os discípulos preocupados com este mesmo assunto consultaram a seu mestre, que lhe revelou as mais importantes. Esta conversa está registrada na Bíblia para nosso conhecimento.

CARTA À IGREJA DE ÉFESO

Éfeso: sig. “desejável”, era metrópole política (cidade principal ou capital de divisão territorial de um país) e comercial da província da Ásia. Era cidade marítima, seu porto era o mais importante da Ásia, por esse motivo estava sempre em contato direto com as pessoas e culturas de várias partes do mundo. Estava exposta também, a influência do mundo por parte dos visitantes que recebia de vários lugares. Havia aí , numerosos cultos pagãos, entre os quais de “Ártemis” Atos 19:24,40. Ela foi bem instruída e estabelecida na doutrina bíblica. Paulo ensinou durante três anos “ atos. 19:10; 20:31; 20:27” toda a mensagem de Deus , todo seu plano, todo seu propósito.

V.1: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, e que anda no meio dos sete castiçais de ouro. Isso significa que o pastor estava nas mãos de Jesus dizendo que ele tinha o poder sobre os Pastores e sobre toda igreja e que ele é quem trabalha e opera dentro de sua igreja.

V.2: Eu sei as tuas “Obras gr. Ergon”: Trabalho, ocupação, ação moral: Jesus conhece todos as coisas, e aqui ele elogia o pastor pelo seu trabalho, pela sua paciência, ou seja a virtude que ele tinha de suportar os males e não aceitava os “maus – gr. Kakós” = malvados “lat male” = o que é contra o bem. E colocou a “prova gr. Dokimé” = caráter provado de cada um que se dizia ser apóstolo, mensageiro e não eram, esses q se diziam ser apóstolos ensinavam com a “mentira” – lat mentita” = comunicação premeditada de algo com o intuito de enganar as pessoas de dentro da igreja a viverem uma vida errada a participarem dos cultos pagãos. “Atos” 19:24-40.

V.3: E sofrestes, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Devido toda aquela influência ele não se deixou levar por isso. Pois essa era a sua obrigação não aceitar o pecado entrar na igreja e muito menos as heresias, mas tinha um problema , a sua influência foi tanta que deixou o principal que era ajudar ao seu próximo. Deixou o amor do seu ser mar.12:28, luc. 10:25.

CARTA Á IGREJA DE ESMIRNA

Smirna:sig: Amargura.” Era uma cidade tão fortemente dominada pelo culto ao imperador Romano que todo o cidadão tinha obrigação de reverenciar e queimar incenso “voluntariamente” a César. A conseqüência imediata por se deixar de cumprir esse mandamento era a morte. Era uma Igreja perseguida. E os crentes encontravam – se em intensa pressão por não aderir aos costumes pagãos que reinava em sua sociedade. Ela representava o período dos anos 100 a 312 d.C. A partir daí o imperador Constantino aboliu as perseguições aos Cristãos.

V.8: inicio e o fim, permanece vivo.

V.9: Jesus sempre começa falando de sua “ Onisciência” e Jesus estava vendo o que se passava com os seus servos e suas condutas para com a obra.

O pastor estava passando em uma grande dificuldade, devido a grande pressão dos romanos e eles estavam sofrendo por isso, e até mesmo os grandes Imperadores começaram a “retirar os seus bens materiais para q assim eles viessem a aderir os seus cultos idolatras. Pois essa igreja era perseguida devido sua conduta e bom exemplo e fidelidade para com Deus. Eles estavam em uma tremenda pobreza material, mas no sentido espiritual estavam ricos, pois o E.S estava entre eles os ajudando. “Tiago 2:5”.

E uns dos outros problemas que acontecia era a grande “blasfêmia”, gr = “blasfhêmia” = ofensa ou calunia verbal á Deus, daqueles que se diziam ser judeus ou povo escolhido e não eram e com isso queriam transtornar a fé do pastor, com os seus ensinamentos torcidos e suas orações demoníacas, e sempre se reuniam para tentarem destruir a igreja de Deus e levantarem a sua grande “sinagoga” gr = sinagoge = assembléia de homens, reunião ou casa de reunião para leitura, oração e explicação da escritura e correção de vida. Precisavam – se de ao menos “dez” homens para fundar uma sinagoga.

Mas o interessante é que era a sinagoga de “Satanás” Hb = Satan = adversário de todo o bem, inimigo da raça humana sua função é tríplice, matar , roubar, destruir. A intenção daqueles homens era destruir a fé do anjo da igreja, pois sendo assim venceriam.

V.10: Jesus então dá animo para o seu servo dizendo: não tenha medo das coisas que há de “sofrer” gr = patein = “suportar”, “tolerar”, “mat.10:22”. Eis que o “Diabo” gr: dialobos= caluniador, difamação por meio de acusação conscientemente falsos. “lançará” alguns de vós na prisão. “Lançará” gr. Ekbállo = expulso, fora, com pressa e urgência e com força. “prisão” gr= psilaké = lugar em que alguém esta preso ou que é destinado a prisão. O diabo a qual se refere o texto não é o diabo da qual conhecemos, mas, sim os imperadores romanos que viviam naquela época ou seja do ano 64 – 305 d.C ao quais 10 imperadores romanos reinaram naquela época. Mais precisamente o último imperador de Roma chamado Diocleciano perseguiu o povo “por 10 anos” e tentando os fiéis para que eles viessem a se corromper e negar a sua fé, e fidelidade para com Deus, “Tentação e provação” é o mesmo no gr. “peiramós” = “pepeipasmai” aflijo para experimentar o caráter ou provar a fé e paciência (usado de Deus), E Jesus sabendo de todos essas coisas exortou ao seu servo que permanecesse “fiel” gr= pistós= firme até que tenha que dar a vida. “até” = o fim, pois sua recompensa seria a “coroa” gr = stépsanos, “lat. Corona” = marca de nobreza ou realeza ou galardão, dado ao vencedor nos jogos atléticos gregos, poder, dignidade,. Da “vida” = gr. “dzao” plenitude absoluta de vida abençoada e eterna no Reino de Deus.

V.11: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas gr: “os ekei ata akoúeto ina pneuma logon to ekklesia”

Entendam o que eu estou dizendo.

E aquele que vencer usando a fé, que era a única forma de vencer, e era isso que o diabo queria destruir,.Eles não receberiam o dano da segunda morte.

CARTA À IGREJA DE PÉRGAMO

Pérgamo: parece sig. “casamento” É a igreja mundana = representa a igreja dos anos 313 à 600 d.C quando se deu a união da igreja com o Estado. Era o centro intelectual de sua época por ter sido a “cidade a construir um templo ao imperador de Roma”. Era também considerada uma cidade progressiva. O acervo de sua biblioteca com mais de “duzentos milhões” de volumes, perdia apenas para a gigantesca biblioteca de Alexandria. E isso a deixava “orgulhosa”. E também o fato de abrigar a famosa estátua de “Zeus”. O protetor da cidade. Por ser o centro de culto pagão e a capital administrativa da província romana da Ásia, grandes multidões de pessoas participavam dos eventos pagãos realizados nos templos e regalavam – se com as iguarias oferecidas aos ídolos. Um dos pontos altos dessas festividades era a promiscuidade sexual. “A igreja sofria fortes pressões para transgredir as leis de Deus”, e aderir á adoração aos deuses romanos e gregos. Ela era acidade mais idolatra de toda província da Ásia. Era também famosa por sua escola de medicina, o deus da saúde – “Esculápio” sib: por sua serpente era adorado aí.

V.12: Esse versículo começa já anunciando os juízos mortais contra os cristãos infiéis, ou seja, a “espada aguda de dois fios” = Jer 47:6 eze. 21:9

Heb. 4:12. Isso se refere a sua própria palavra viva e eficaz.

V.13: Jesus de sua Onisciência, sobre as obras e o seu lugar e também onde está o trono – Gr. “thronos” e Lat. “throni” = primeira categoria ele estava se destacando nessa época e reinava sobre todos, ou seja, isso é a influência de Satanás, sobre os imperadores romanos. Mas o anjo da igreja foi “fiel Gr. Pistós = firme digno de confiança”e conservou firme, “retendo, segurar, guardar em seu poder, guardar com cuidado”, ou seja não abriu mão de negar o nome de Jesus e nem negar a “fé Gr. Pistis = absoluta confiança e dependência do seu “poder , bondade, sabedoria.” Heb 12:2 = “minha fé” é de jesus Diante de todos os problemas naquela época, o pastor não se abalou diante da morte de seu amigo ao qual era a fiel “testemunha” Gr. Marturéo testifica o que viu e ouviu que foi entre eles mortos pelos imperadores romanos.

CARTA À IGREJA DE TIATIRA

Tiatira: quem sacrifica sempre, ficava na estrada que de pergamo vai a Sardes . Era a cidade de “lídia Atos 16”, gaba – se das habilidades de seus artesões as quais formavam as grandes associações comerciais dessa cidade. O poder desses profissionais devia a sua aptidão em moldar belíssimos e também pelo fato de seus produtos monopolizarem o mercado. Os trabalhos desses artesãos era usados ainda como ornamento centrais na maioria dos cultos aos ídolos nos templos pagãos. Em função do domínio exercidos por essas associações, o sucesso de qualquer artifício dependia de fazer ou não parte desse grupo. Pelo fato de lucrarem muito com a venda de seus artigos para os templos. Esses profissionais tinham uma participação extremamente ativa nos cultos aos ídolos, por grande parte dos seu sustento depende o culto pagão, os componentes das associações, para proteger sua estabilidade financeira, exerciam forte pressão sobre os crentes de “Tiatira”, na tentativa de leva – los á idolatria e a uma vida cômoda. Ela representa a igreja dos anos 60 à 1517 d.C, quando aconteceu a reforma.

V.18: Isto diz o “filho de Deus” – Hb= “ben elohin” em gr: “ Huiós Tou Theou”, titulo conferido a Jesus quem identifica como a segunda pessoa da trindade, indica ainda, possuir Ele os mesmos atributos naturais e morais encontrado em Deus Pai.

Como filho de Deus, o Senhor Jesus é destacado em toda a Escritura. Pois sua vinda ao mundo para executar o Plano da salvação, deu – se por intermédio de uma geração sobrenatural e divina conduzida pelo Espírito Santo. A palavra profética é mais que clara em “Salmo” 2:7 e “Lucas” 1:35.

Para os Judeus do V.T identificar – se como filho de Deus equivalia colocar – se em pé de igualdade com o próprio Deus. Aquele que tem a onisciência, e purifica todas as coisas e os seus juízos são firmes e brilhantes.

V.19: novamente ele dizendo de sua onisciência conhecedor de todas as coisas, ou seja, das obras, do amor, do serviço e a fé e paciência e que as última obras foram mais do que as primeiras. Jesus ele aqui estava elogiando o seu trabalho e suas ações etc... Mas isso tudo não era suficiente não adiantaria ter um grande esforço para com a obra de Jesus e se esquecer das ovelhas que estão dentro da igreja e tolerar os ensinos absurdos.

CARTA À IGREJA DE SARDE

Sarde ou Sardes: os que escapam, remanescente. Era a principal cidade da lídia, cidade situada no vale de rochedos íngremes, quase intransponíveis, entre o cruzamento das estradas imperiais que ligavam Éfeso, Pérgamo e Esmirna, com o interior da Ásia menor. Os sacerdotes, podia – se avistar, a uma distância de cerca de 10 Km, a necrópole, um famoso cemitério em toda a região. Sardes não era uma cidade famosa apenas por suas prósperas industria de tingimentos de tecidos e de lã, mas também por sua artes e artesanatos. Talvez pelo fato de pactalo, um riacho que a cortava de uma ponta a outra, ser uma fonte natural de ouro, Sardes tornou – se a primeira cidade a ganhar sua próprias moedas em ouro e em prata. Sua prosperidade inicial tornou – se um epíteto = (apelido) para sua opulência = ( magnificência) .

Embora Sardes fosse uma cidade bem protegida contra invasões, pelas suas cercas foi conquistada em 546 a.C, por exércitos que escalaram os rochedos. A mesma tática levou a uma segunda queda em 214 a.C. A cidade não havia aprendido com sua experiência passada, a ser vigilante.

É a igreja morta, representa a igreja no período 1517 á 1750 d.C em 1750 teve inicio a intensa fase contemporânea de evangelizações e missões.

V.1: Jesus com sua introdução, relata sobre a sua soberania sobre todos as coisas anunciando sobre aquele que tem “autoridade” sobre os anjos no céu e sobre os pastores nesta terra.

Agora podemos ver sobre um dos seus atributos que é “onisciência”, no fato de ele dizer que conhece as nossas obras.

O mais interessante é sobre essa frase:

“ nome de que vives, e estas morto”, ou seja, o pastor ou a igreja só tinha aparência exterior mas o seu interior estava corrompido, ou seja, deixou as coisas espirituais e se preocupou com as coisas terrenas e esse foi o grande perigo. Os anjos falam de luz e as estrelas também, só tinha um problema ele já não tinha mais essa luz, era necessário reacender novamente para ser feliz.

V.2: Jesus tendo o seu imenso “amor” para com todos, ele agora pede para que seu servo seja “”vigilante” ou seja cauteloso, com o que! Com a sua própria vida, e também para com o rebanho. A expressão, “confirma” ou certifica significa – verifique, averigúe, torna ciente o restante das ovelhas que estavam para corromperem.

O maior problema é que Jesus “não” achou as suas obras ou ações “perfeitas” gr. = “artios” adequada, completa, ou seja, não achou adaptado e pronto para toda a responsabilidade que surgiu em seu ministério, o qual Deus lhe conferia; devido a sua preocupação com as coisas do mundo do que as de Deus.

CARTA À IGREJA DE FILADÉLFIA

Filadélfia: Amor fraternal, uma cidade da lídia, estava a 45 Km de Sardís – chama – se “alesehir” um porto importante da Turquia. Antes o lugar onde fora fundada a cidade de Filadélfia não passava de uma área de plantação de videiras e produção de vinho, um centro de culto a Dionísio, o deus do vinho e da fertilidade. Festivais religiosos e jogos faziam parte integral da cultura dessa região, que se localizava em uma colina ampla e baixa, fácil de se defender, mas extremamente sujeito a muitas calamidades naturais. Uma dessas calamidades, foi o grande terremoto de 17 d.C que a destruiu completamente. Ela é a igreja avivada e missionária. Representa a igreja Cristã na sua fase avivada a partir de 1750.

V.7: Jesus em sua introdução relata sobre três de suas características. A primeira dizendo que é “Santo”; Hb = kadosh ; Gr = hagios = que se diz separado. Separado do que? Do povo, do mundo dos animais. Não, ele está separado do pecado, ou seja, Jesus não tem parte com o “pecado” – e sim com o pecador. A sua segunda características é a “verdade” ou “verdadeiro” – lat. = vero, e veritatem e do Gr. Haletés e haléteia, ou seja, ele que é sincero e que matem a verdade e fala a verdade, em Jesus não existe o oposto que é a mentira e engano e o terceiro e último é a “chave de Davi”, o porque ele se referiu dessa forma?

Em primeiro lugar nós temos que saber o que ele queria dizer, mas para nós entendermos isso vamos a história da chave. Em alguns reinos ou palácio, existiam algumas pessoas que ficavam encarregadas das chaves do palácio, e ele tinha acesso a todos as portas, só ele podia abrir e fechar e ninguém mais, nós temos um caso semelhante na passagem de Isaias 22:22 quem nos fala sobre esta referência. O fato de Jesus dizer que tinha a chave de Davi ele estava dizendo que tinha poder e autoridade de Rei, pois Davi era um rei. Ele fazia o que queria, pois todo o poder lhe foi dado no céu e na terra, ou seja, está em suas mãos, glória a Deus por isso!

V.8: Encontramos neste versículo como nos outros a grandeza de Jesus sendo revelada sobre a sua onisciência. Jesus declara para o anjo da igreja q ele tinha colocado diante dele uma “porta”; gr. Pilon, aberta, que porta seria essa? A porta do céu, da igreja, da impresa, que porta seria? Seria a formidável “palavra” de Deus, tanto é que o apostolo Paulo fala isso para o povo de Corinto

( I cor 16:9) e essa porta ninguém pode fechar ou destruir, sabemos que existe muitas seitas e muitos pagãos, como na época da igreja Filadélfia, que os imperadores queriam destruir o cristianismo com os seus cultos e ensinamentos diabólicos e Jesus declarou que ninguém podia destruir o evangelho pois ele é eterno e vivo, pois Jesus é a própria “palavra”, a “porta”, a “verdade” e a “vida” e ninguém pode a destruir pois ele é Eterno.

O que queria dizer Jesus com essa expressão: tendo pouca força? Essa expressão se referia ao pastor e a perseguição ao qual ele estava passando devido a sua fidelidade para com o evangelho de Jesus, e tanto é que, conforme a opressão aumentou, ele já estava fraco, moralmente e até fisicamente, ou seja, a sua preocupação em não abrir a mão do evangelho e ele estava lutando com todos o seus recursos ou seja usando a sua fé, mas nem por isso deixou de “guardar a pureza da palavra e nem deixar Jesus e muito menos blasfemar contra ele”.

CARTA À IGREJA DE LAODICÉIA

Laodicéia: que pertence a laodice. Uma cidade sobre o rio lico, famosa pelos amplos muros e , como Roma, edificada sobre sete montes. Chamava – se, antes, diósopolis, cidade de Zeus. Foi ampliada e melhorada por Antíoco II, que lhe pôs o nome de leodicéia, em honra de sua mulher, Laodice. A cidade foi destruída por um terremoto em 62 a.C e reconstruida por seu próprio povo.

Era a principal cidade da província da frigia e por estar situada numa rota comercial muito importante para o mundo de então possuía vários e grandiosos bancos. Era também conhecida por sua industria têxtil que confeccionava belos tecidos para roupas cultivada em seu vale. Possuía também sua escola de medicina, onde era produzido um ungüento para os olhos.

Laodicéia = Tinha necessidade de água, um recurso vital para a vida. A água que recebia vinha canalizada de fontes térmicas muitas distantes, ao Sul, e chegavam morna, depois de passar pelo canos lentos de pedra. Ela era a igreja morna representava a igreja dos dias finais a opinião do povo substituía a palavra de Deus.

V.14: Jesus começa sua introdução dizendo em primeiro lugar: Isto diz o “Amém”, a palavra amém vem do “Hb: amém” que significa “assim seja” e do “grego amén” que significa o fiel, verdadeiro. E realmente ele é todas estas coisas, a segunda palavra é a “testemunha fiel” => gr = “pistós” sig firme, ou seja, ele é aquele que testificou e testemunhou todas as coisas junto ao pai e ao mundo e foi fiel em sua missão até o fim. E também “verdadeira ou verdadeiro” gr: aletés = sincero, em todas os seus caminhos. Essa expressão: “o principio” gr: arkhé = origem, magistrado, primazia, de toda “criação” Gr Ktisis = criatura, ordem de coisas criadas ou seja, ele é a ordenação.

V.15: Não podia faltar o relato sobre sua onisciência, pois esse é um dos tributos que só a trindade possuía, e aqui ele diz que conhecia a obra do anjo ou seja do pastor, mas essa obra não estava lhe agradando, pois Jesus queria uma posição correta de sua parte, pois já não estava fazendo a obra como antigamente e Jesus para relatar sobre essa conduta usou três termos, o primeiro é “frio” = gr: psikhrós ou seja um destituído de calorosa fé cristã e desejo de Santidade, a segunda, era “quente” ou seja é a temperatura elevada é o ponto máximo da fé e santidade, mas o problema é que ele não continuou e nem voltou, mas parou, estava no “morno” gr: khiarós ou seja, pouco quente no (sentido figurativo) falta de “energia”, Jesus queria que ele voltasse a uma das primeiras , mas , permaneceu “morno”.

V.16: Aqui Jesus relata a sentença sobre o seu estado, e a sentença era a “exclusão” pois a palavra “vomitar” sig expelir pela boca a substancia que já estava no estomago, e algo mais interessante é que a igreja é o corpo de Jesus na terra no sentido espiritual.


RESPONDA....

1. Quais são as características básicas do primeiro selo? Apocalipse 6:1, 2.

"...um cavalo (pureza) e o seu cavaleiro com um e foi-lhe dada uma (luta e vitória); e ele saiu para ."

Nota: A época dos santos apóstolos (século I) coincide com a igreja de Éfeso. Eles receberam a doutrina pura da Bíblia para pregá-la ( São Marcos 16:10-16 ). Enfrentaram muitas lutas ( Atos 4:1-3, 18-20, 24-30; 5:17-20, 26-29; 6:8; 7:60 ) mas não permitiram que a doutrina fosse maculada. Houve também grandes vitórias para Cristo: 3.000 conversos no Pentecostes; poucos dias depois já havia 5.000; a conversão de Saulo e o evangelho a todo o mundo conhecido ( Colossenses 1:6, 23 ). Se queremos conhecer a doutrina pura de Cristo devemos estudar a Santa Bíblia, pois nela está escrita pelos apóstolos a época do cavalo branco.

2. Que permissão foi dada ao cavaleiro do segundo selo? Apocalipse 6:3, 4.

"... cavalo e ao seu cavaleiro foi-lhe dado tirar a para que os homens se uns aos outros; também lhe foi dada uma grande ."

Nota: A cor vermelha e os símbolos deste selo falam indiscutivelmente de derramamento de sangue. É o período das dez perseguições gerais desatadas pelo império romano contra os cristãos que preferiam morrer a renunciar à fiel obediência aos princípios bíblicos. Este selo começa com a morte do último apóstolo (São João, fim do século I) e chega até o ano 313, quando Constantino assina em Milão o Edito de Tolerância. Coincide com o período da igreja de Esmirna.

A VERDADE CAI POR TERRA

3. De que cor era o cavalo do terceiro selo? Apocalipse 6:5, 6.

Nota: A igreja que enfrentou lutas para manter a pureza de suas doutrinas e que viu ser derramado o sangue de seus membros por não renunciar a fidelidade, agora é representada pelo preto, antítese do branco. A negrura muitas vezes representa na Santa Bíblia as trevas morais, o pecado, a apostasia, ou o erro. Corresponde ao período que vai desde 313 a 538. São Paulo profetizou acerca do tempo em que se mudariam as doutrinas por um processo de paganização ( Atos 20:27-31; II Tessalonicenses 2:3-6; II Timóteo 4:1-4 ). São Pedro também profetizou como um dia a igreja haveria de se corromper ( II São Pedro 2:1-3 ). A balança, o espírito de comercialização e materialismo que penetraria na igreja. Um dinheiro era o salário de um dia de trabalho, com o qual comprariam apenas 654 g de trigo ou menos de 2 quilos (1.962 g) de cevada.

Isto é o símbolo da tremenda escassez da Palavra de Deus, proibida nesse tempo ( Amós 8:11, 12 ), que produziu fome de ouvir a Palavra. Muitas doutrinas começam a morrer e entram crenças pagâs (Ex.: Em 7 de março de 321, Constantino emite a lei dominical mais antiga que se conhece). A maioria acompanha o processo de deterioração doutrinal. Uns poucos fiéis (remanescentes) seguem respeitando a verdade bíblica. O azeite representa o Espírito Santo ( Zacarias 4:2-6 ). O vinho representa o sangue de Cristo derramado pelos pecadores ( São Mateus 26:27-29 ).

4. Que nome tinha o cavaleiro do cavalo amarelo do quarto selo e quem o seguia? Apocalipse 6:7, 8.

Era chamado e o (quer dizer sepulcro) o estava seguindo.

Nota: A simbologia expressa a aflição espantosa da época da inquisição predita por Jesus ( São Mateus 24:21 ), também profetizada por Daniel ( Daniel 7:21, 25; 12:7 ) e que será estudada em Apocalipse 13:5 . Corresponde ao período que vai de 538, quando entra em vigéncia o decreto de Justiniano, até 1517, o começo da Reforma. As doutrinas puras são pisoteadas cada vez mais e os cristãos paganizados perseguem implacavelinente o pequeno remanescente fiel à doutrina bíblica.

5. Quando se abriu o quinto selo, que viu São João debaixo do altar? Que lhes foi dado? Apocalipse 6:9-11.

"...vi debaixo do altar as daqueles que tinham sido por causa da e por causa do que sustentavam... a cada um deles foi dada uma ..."

Nota: No altar de bronze do santuário do Antigo Testamento se ofereceriam os sacrifícios de animais. O sacrifício era queimado e o sangue era derramado na base do altar ( Levítico 4:7 ). A vida ou a alma está no sangue ( Levítico 17:11; Deuteronômio 12:23 ). O símbolo é claro: O sangue dos mártires do pequeno remanescente fiel que não aceitou a paganização doutrinal é derramado como um sacrifício ao pé do altar. Esse sangue simbolicamente clama a Deus, como o fez o sangue de Abel que foi morto por seu irmão ( Gênesis 4:10 ). As vestiduras brancas simbolizam a dignidade que lhes confere a justiça de Cristo ( Apocalipse 19:8; 3:5; 7:14 ). Mas, embora tivessem ganho a vitória em Cristo, deviam descansar na tumba um pouco de tempo até que Jesus venha e lhes dê a recompensa ( Heb. 11:39, 40 ).

O quinto selo cobre o período que vai de 1517 a 1755.

O FIM SE APROXIMA

O sexto selo culmina com a segunda vinda de Cristo. Por isso podemos adequadamente chamá-lo o tempo do fim.

6. Quais são os quatro acontecimentos que dão abertura ao sexto selo (tempo do fim)? Apocalipse 6:12, 13.

a.

b.

c.

d.

Nota: O grande terremoto tem sido identificado por muitos teólogos como o grande terremoto de Lisboa, de 1 de novembro de 1755. 0 escurecimento do Sol ocorreu em 19 de maio de 1780. E a Lua se tornou como sangue na noite do mesmo dia. A chuva de estrelas foi em 13 de novembro de 1833. Esses quatro episódios deram origem ao tempo do fim, o qual terminará com a segunda vinda de Cristo.

7. Por que razão os infiéis rogarão desesperadamente às rochas e às montanhas que caiam sobre eles? Apocalipse 6:14-17.

"... porque chegou o grande dia da deles, e quem é que pode ?"

Nota: Diante da segunda vinda de Cristo, aqueles que se ampararam na graça salvadora receberão a vida eterna, aqueles que recusaram a salvação em Cristo terão de enfrentar as circunstâncias. Jesus disse: "Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus"( São João 3:17,18 ).

8. Que outros sinais nos ajudarão a distinguir em que altura do tempo do fim nos encontramos?

Embora só Deus o Pai conheça o dia e a hora ( São Mateus 24:36 ) podemos identificar a época. Entre outros muitos sinais para conhecer o tempo do fim, identificaremos os seguintes: Guerras ( São Mateus 24:7 ); grandes calamidades e terremotos ( São Mateus 24:7 ); luta entre o capital e o trabalho ( São Tiago 5:1-8 ); o comportamento social distorcido de nossa época ( II Tirnóteo 3:1-5 ). O último sinal a cumprir-se será a pregação do evangelho em todo o mundo ( São Mateus 24:14 ). Esses sinais nos permitem conhecer a época em que virá Jesus. Em São Lucas 21:28 Jesus nos dá Seu sábio conselho para este tempo.

Jesus nos dá, em Sua revelação do Apocalipse, uma visão profética tridimensional do que finalmente chegaria a ser a história desde os dias apostólicos até o tempo do fim:
1) as sete igrejas,
2) os sete Selos,
3) as sete trombetas.

A profecia das sete igrejas nos revela a história religiosa da era cristã, salientando suas faltas e prometendo o galardão aos vencedores. Nessa profecia Deus destaca Seu interesse e amor por Seu povo. Os sete selos profetizam a história social da era cristã, expondo especialmente o triste processo da apostasia. Também se apresenta a Deus controlando a História e dando fim à dor e ao sofrimento. As sete trombetas pintam a história militar que ocorreria na era cristã em relação com a igreja.

As primeiras quatro trombetas ( Apocalipse 8:6-13 ) mostram a desintegração do império romano (tanto do oriente como do ocidente), fustigado pelas tribos bárbaras, as quais prepararam caminho para Roma papal. Tanto Daniel como o Apocalipse profetizam que este poder religioso perseguiria durante 1.260 anos os que cressem na Bíblia.

A quinta e sexta trombetas ( Apocalipse 9:1-21 ) descrevem a investida das tribos maometanas, sob o comando de vários líderes, constituindo-se em outro poder que lutaria contra o cristianismo.

A sétima Trombeta nos leva aos eventos do Tempo do Fim e a Segunda vinda.


AS 4 PRIMEIRAS TROMBETAS (Apocalipse 8:6-13)

Trombetas são símbolos de guerras conforme Jeremias 4:19-21 e I Coríntios 14:8. As 4 Primeiras anunciam a dissolução de Roma Ocidental. É sobre elas que estudaremos a seguir:

Apocalipse 8:6 Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.
7 O primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, que foram lançados na terra; e foi queimada a terça parte da terra, a terça parte das árvores, e toda a erva verde.

O Império Romano em 311 foi dividido entre Constantino, Licínio e Maximínio. Após a morte de Constantino em 337 foi repartido entre seus 3 filhos: Constantino II, Constante e Constâncio. O primeiro ficou com a Bretanha, a Gália e a Espanha, o segundo com a Itália, Ilíria e o norte da Africa, e o terceiro com Constantinopla e o oriente. De 395 a 410 DC, foi invadida a TERÇA PARTE do Império Romano, a saber, a parte central, pelos Godos sob o comando de ALARICO. Os invasores são simbolizados pela saraiva, pois vinham das regiões gélidas do norte da Europa. Este Bárbaros traziam consigo sua familia e vinham dispostos a se estabalecerem. Pelo “fogo” fizeram grandes devastações, tanto nas cidades como nos campos e derramaram muito sangue.

A Segunda Trombeta

Apoc 8:8 O segundo anjo tocou a sua trombeta, e foi lançado no mar como que um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar.
9 E morreu a terça parte das criaturas viventes que havia no mar, e foi destruída a terça parte dos navios.

O historiador EDUARDO GIBBON EM SEU LIVRO DECLINE AND FALL OF THE ROMAN EMPIRE, que numa tentativa dos romanos de despojar Genserico do domínio do mar, partiu rumo a Cartago uma frota de 1113 navios com mais de 100 mil homens. Genserico pediu maliciosamente 5 dias de prazo para negociar sua rendição. Tripulou seus navios com material inflamável e os arremeteu contra a frota romana, destruindo pelo fogo quase a metade de seus efetivos.


A Terceira Trombeta
Apoc 8:10 O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas.
11 O nome da estrela era Absinto; e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.Fala-se aqui dos Hunos sob comando de ÁTILA entre 433-453 DC. Como um cometa ele arremeteu contra Roma. o Absinto simboliza as amargas conseguencias de sua invasão. Ele pilhou o norte da Itália e a Gália. O próprio ÁTILA, cumprindo inconscientemente a profecia, se intitulava O FLAGELO DE DEUS. A maior batalha que ele travou foi de Chalons, na Gália em 451, onde segundo os historiadores, de seus 700 mil guerreiros tombaram no mínimo 150 mil. Tombado Átila fugiu para a Hungria onde morreu em 453.

A Quarta Trombeta

Apoc 8:12 O quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhante, e semelhantemente a da noite.
13 E olhei, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia com grande voz: Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra! por causa dos outros toques de trombeta dos três anjos que ainda vão tocar.

Em 476 ODOACRO, a frente dos Hérulos tomou posse de Roma. A terça parte do sol, lua e estrelas deixaram de brilhar (a realeza, o consulado e o senado respectivamente). Caiu então a parte ocidental do Império Romano, abrindo caminho para a ascenção do anticristo, que se sentaria em Roma e cuidaria em mudar a Lei de Deus reinando por 3 anos e meio (1260 dias/ anos). (Daniel 7:25)

A QUINTA E A SEXTA TROMBETAS: ROMA ORIENTAL

A quinta e sexta trombetas (Apocalipse 9:1-21) descrevem a investida das tribos maometanas, sob o comando de vários líderes, constituindo-se em outro poder que lutaria contra o cristianismo.

A quinta Trombeta

»APOCALIPSE [9]

1 O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caíra sobre a terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como fumaça de uma grande fornalha; e com a fumaça do poço escureceram-se o sol e o ar.
3 Da fumaça saíram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o que têm os escorpiões da terra.
4 Foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na fronte o selo de Deus.
5 Foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem. E o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.
6 Naqueles dias os homens buscarão a morte, e de modo algum a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.
7 A aparência dos gafanhotos era semelhante à de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia como que umas coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens.
8 Tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como os de leões.
9 Tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos que correm ao combate.
10 Tinham caudas com ferrões, semelhantes às caudas dos escorpiões; e nas suas caudas estava o seu poder para fazer dano aos homens por cinco meses.
11 Tinham sobre si como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e em grego Apoliom.
12 Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais.

Aqui encontramos descritos o Império de Maomé. Resumindo a história (para mais informações busque sites na internet) Maomé afirmou que recebeu a visita do Anjo Gabriel que lhe trouxe a mensagem do céu.

Uma dessas mensagens é que Jesus não era o Filho de Deus, mas apenas um profeta. Temos um problema aqui. 600 anos antes o mesmo Anjo aparecera a Maria dizendo que Jesus era o Filho do Altíssimo (Lucas 1:32). Ele mudou de idéia?

Lembrando que a profecia indica que Maomé tinha sobre si o Anjo do Abismo (Apoliom). sabemos que um anjo se rebelou e o mais impressionante, de acordo com Paulo ele se disfarça de anjo de Luz:

II Coríntios 11:14 E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.

Assim sabemos que não foi Gabriel quem apareceu a Maomé, mas alguem se passando por ele! Satanás, mediante Maomé uniu algumas noções das escrituras a sua volta para criar uma religião forte. Aboliu a idolatria dos árabes e pela força da espada converteu em poucas decadas todo o oriente médio.

A Bíblia declara que ninguem deve ser forçado a nada:Zacarias 4:6 Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.

Maomé prometia o Céu aos que matassem o maior número de incrédulos. Mas a Bíblia diz:

João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais, vem a hora em que qualquer que vos matar julgará prestar um serviço a Deus. 3 E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.

Assim o Islamismo foi uma criação deturpada do evangelho de Deus. O poço do abismo são os desertos da arábia e o escurecimento provocado pelo fumo que subiu do abismo, refere-se a propagação das doutrinas pelos 3 continentes vizinhos.

Apoc 9:4 Foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na fronte o selo de Deus.

Maomé foi seguido em 632 por Abubekr que deu a seguinte ordem a seus guerreiros: PERDOAI AS MULHERES, OS VELHOS, AS CRIANÇAS, AS SEARAS, AS FRUTAS E OS ANIMAIS. EM VOSSA MARCHA ENCONTRAREIS RELIGIOSOS QUE VIVEM ME MOSTEIROS~…NÃO OS DEGOLEIS E NEM DESTRUAS SEUS ASILOS.

Referência: Cezare Cantu, História Universal, Vol 9, capi 1, pag 261.

Foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem.

De fato os que tinham o selo de Deus, os cristãos puderam viver entre os mulçumanos. Não eram mortos, mas seriam atormentados por 5 meses.

Profeticamente 1 dia, vale 1 ano. Veja Números 14:34 e Ezequiel 4:6)

Sendo assim cinco meses equivalem a 150 dias que são iguais a 150 anos. Desde a morte de Maomé até o século 13 os mulçumanos permaneceram dividos em diversas tribos, não havendo um grande governo sobre todos. Em 27 DE JULHO DE 1299. Otman reuniu estas facções e fundou o IMPÉRIO OTOMANO. Durante este tempo os mulçumanos investiram contra a Grécia, sem grandes resultados. Contando 150 anos chegamos até 27 DE JULHO DE 1449. Nesta data os mulçumanos venceram a Grécia e tiveram domínio no oriente da Europa. Isto impediu a passagem dos Europeus pro oriente e favoreceu a descoberta da América.

5 MESES = 150 DIAS = 150 ANOS. DE 27 de Julho de 1299 até 27 de Julho de 1449.

A Sexta Trombeta

Apoc 9:13

O sexto anjo tocou a sua trombeta; e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus,
14 a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que se acham presos junto do grande rio Eufrates.

O Rio Eufrates simboliza os reinos abrangidos por este rio, entre eles o Império Turco/Otomano. Os 4 anjos são os 4 principais sultanatos em que se dividia o Império: Alepo, Icônio, Damasco e Bagdá. Eles receberiam poder para atormentar e matar. Em 1449 morreu o Imperador João Paleólogo da Grécia e ela foi submetida a supremacia de AMURATH II, assinalando o fim da 5° e ínicio da sexta trombeta:

Apoc 9:15 E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.

Como 1 dia, vale 1 ano em profecia temos

1 ano = 360 anos
1 Mês= 30 anos
1 dia= 1 ano
1 hora= 15 dias

Total de 391 anos e 15 dias

Este período se estende de 27 de Julho de 1449 quando foram tiradas as restrições impostas aos Otomanos, até 11 de Agosto de 1840, data em que o Império Otomano PERDEU SUA SUPREMACIA para as 4 potências cristãs da Europa (principalmente Inglaterra e depois no século 20, Estados Unidos)

Apoc 9:18 Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.

Alusão as armas inventadas pelos turcos, no século 13.

A SÉTIMA TROMBETA

Apoc 11:15

E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,
17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar.

Quem são os quatro cavaleiros do apocalipse?"

Resposta:
Os quatro cavaleiros do apocalipse são descritos em Apocalipse 6:1-8. Os quatro cavaleiros são descrições simbólicas de eventos diferentes que acontecerão durante o fim dos tempos. O primeiro cavaleiro do apocalipse é mencionado em Apocalipse 6:2: “Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer”. O primeiro cavaleiro provavelmente se refere ao anticristo, a quem autoridade vai ser dada e vai dominar todos que a ele se opõem. O anticristo é uma falsa imitação do Cristo verdadeiro, já que Cristo vai retornar em um cavalo branco (Apocalipse 19:11-16).

O segundo cavaleiro do apocalipse é mencionado em Apocalipse 6:4: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada”. O segundo cavaleiro se refere a guerras horríveis que vão acontecer durante o fim dos tempos. O terceiro cavaleiro é descrito em Apocalipse 6:5-6: “Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho”. O terceiro cavaleiro do apocalipse se refere à grande fome que acontecerá, provavelmente como resultado de guerras do segundo cavaleiro. Comida vai ser escassa, mas luxos como vinho e azeite ainda estarão prontamente disponíveis.

O quarto cavaleiro é mencionado em Apocalipse 6:8: “E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra”. O quarto cavaleiro do apocalipse é um símbolo de morte e devastação. Aparenta ser uma combinação dos cavaleiros anteriores. O quarto cavaleiro do apocalipse vai trazer mais guerras e fomes horríveis, assim como pestilências e doenças. O que é mais impressionante, ou talvez assustador, é que os quatro cavaleiros do apocalipse são apenas “precursores” de julgamentos ainda piores que virão mais tarde durante a Tribulação (Apocalipse capítulos 8-9 e 16).